UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Professor da UESPI participa de exposição na 41° edição do congresso da ANDES-SN

Por João Fernandes

O trabalho do professor Me. Marcelo Reges da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), será exposto na 41° edição do congresso da ANDES-SN.

Professor da Uespi expõe série de pinturas 41° edição do congresso da ANDES, em Rio Branco.

O congresso deve reunir até o dia 10 de fevereiro, 600 professores de universidades federais e estaduais, Institutos federais e Cefets de todo o Brasil, em Rio Branco –  Acre. Além de debates políticos e de deliberação que orientam as lutas da categoria, o 41° Congresso apresenta aos docentes exposições de artes e apresentações de grupos culturais do norte do País.

Levando a exposição da série de pinturas intituladas “Brasileireireces: a vida cor de rosa dos vira-latas”, o artista-professor Me. Marcelo Reges, conta a saga severina dos cachorros vira-latas, por meio de suas obras, cada uma utiliza diferentes referências marcantes dos cenários social, político e cultural do Brasil.

“As obras ressaltam como a arte pode ser uma ferramenta no processo de reflexão sobre nossa sociedade, traçando um paralelo com o estudo de todas as áreas, inclusive nas Ciências”, destaca o professor.

Para o professor, a exposição busca fazer com que os espectadores do congresso pensem nas dinâmicas antropológicas, artísticas e filosóficas que fazem dos Brasis, Brasil, estabelecendo uma conexão entre a realidade com as áreas do conhecimento.

“A exposição destaca a importância de pensar que a Arte é um processo fundamental para conhecer o mundo e representá-lo. Sem arte não existe educação. Como falar sobre os fenômenos da natureza ou da sociedade sem compreendê-los em toda sua grandiosidade. Como educador, a arte me ajuda a ser um antropólogo e professor melhor”, ressalta o professor.

Ele salienta a necessidade de expressão do inconsciente, da sexualidade, do cotidiano, do consciente e da natureza, deste modo, o artista explora um imenso campo de possibilidades estéticas e perceptivas. “ As obras traduzem diferentes perspectivas do cotidiano, retratando mazelas e resistências de um povo que usa a malandragem para lidar com as violências impostas pelo sistema capitalista”, acrescenta o professor.

Expondo suas obras no Congresso o professor acredita que este hábito possa criar um intercâmbio entre o artista e o diálogo com o público, a amostra é um momento significativo tanto para  os docentes como para os alunos, que têm a oportunidade de conhecer uma parte de quem está sempre juntos a eles, estabelecendo um diálogo vivo.

 “A arte é usada para possibilitar aos discentes a aquisição de capitais culturais necessários na cultura formal acadêmica Ocidental. A arte sempre foi objeto de estudo da Antropologia, desde o início do século XX com reflexões de ilustres pesquisadores como Franz Boas”, finaliza o professor.

Algumas obras expostas pelo professor