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UESPI celebra o Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência

por Jesila Fontinele

Hoje, 11 de fevereiro, comemora-se O Dia Internacional das Mulheres e Meninas na Ciência, uma data que reconhece a importância da participação das mulheres nesse campo.
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) celebra essa data com a participação de grandes pesquisadoras da instituição, que ajudam a construir e moldar a história da universidade através de seu papel fundamental como mulheres e cientistas.

A professora Dra. Francisca Lúcia, doutora em Neurobiologia pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) conta que sua trajetória na ciência começou aos 10 anos, quando, na escola pública, teve o primeiro contato com um microscópio. “Eu tenho a honra de estar aqui na universidade e de poder contribuir para o desenvolvimento da mulher na ciência. Aqui, recebemos todos que têm interesse em pesquisa, principalmente aqueles que têm compromisso”, frisou a professora.

Ariel Andrade, estudante de Biologia, representa a criança curiosa que sempre queria saber de tudo e buscava respostas. Na graduação, a estudante continua buscando essas respostas por meio de suas pesquisas, através de um ambiente que sempre almejou: o laboratório. “Agora está sendo uma experiência incrível, porque literalmente estou realizando meu sonho de infância. Sempre quis trabalhar em um laboratório, estudar microbiologia mais a fundo e aprender na prática, não apenas na teoria”, disse a estudante, que ainda destacou sua gratificação pelo trabalho como pesquisadora.

 

A estudante Maria Cardoso, do curso de Jornalismo e pesquisadora pelo PIBIC da UESPI, realizou uma pesquisa sobre “A representação do feminicídio de Janaína Bezerra em mídias alternativas e convencionais de Teresina”. Durante a pesquisa, foi analisado como o caso foi retratado em veículos como O Estado do Piauí, Revista Piauí, Cidade Verde e O Dia. “Esse estudo foi muito importante para trazer à tona uma análise sobre como temas sensíveis, como o feminicídio, são tratados pela mídia, além de contribuir para a reflexão sobre a forma como os meios de comunicação dão voz a esses assuntos”, destacou Maria, que também ressaltou que a experiência foi enriquecedora, pois permitiu-lhe entender de maneira mais clara como o jornalismo se posiciona em relação a temas tão importantes.

Dessa forma, é possível observar o papel que a pesquisa desempenha, não só dentro da instituição, mas também fora dela, alcançando diferentes meios. A pesquisa proporciona aos estudantes a oportunidade de se envolverem em projetos científicos desde a graduação, ao mesmo tempo que trabalham em pautas e lutas que não devem ser esquecidas na sociedade.

Luziane Cruz Ferreira, do curso de Educação Física e também pesquisadora pelo PIBIC, desenvolve a pesquisa “O impacto da atividade física nos sintomas climatéricos e na qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres na pós-menopausa”. A pesquisa busca compreender como a prática de exercícios pode ajudar a amenizar sintomas comuns dessa fase, como ondas de calor, insônia, ansiedade e alterações de humor, além de melhorar a saúde geral dessas mulheres. “Para mim, foi uma experiência transformadora, pois além de aprender muito, reforçou meu desejo de continuar estudando e contribuindo para a saúde feminina. Para outras mulheres que querem fazer ciência, eu digo, a ciência precisa de nós! Estudem, busquem oportunidades e ocupem seus espaços, porque nossa inteligência faz a diferença”.

A participação ativa de mulheres na pesquisa científica reforça a diversidade de perspectivas e soluções. Ela tem um papel transformador, que contribui com descobertas e inovações em áreas como saúde, educação, meio ambiente e tecnologia, que não apenas engrandecem o universo acadêmico, mas também impactam positivamente a sociedade.

Vídeo da aluna Luziane Cruz do curso de Educação Física sobre “O impacto da atividade física nos sintomas climatéricos e na qualidade de vida relacionada à saúde em mulheres na pós-menopausa”.