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UESPI participará do VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste

Por: Mikael Lopes

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participará do VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste, que acontecerá entre os dias 28 e 31 de outubro, no Centro de Tecnologia (CT) da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Campus Petrônio Portella, em Teresina (PI).
Neste ano, o evento tem como tema “Mudanças climáticas e combate à fome: desafios para os bancos genéticos e comunidades rurais.”

O simpósio é o segundo maior do país sobre recursos genéticos e é promovido pela Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), vinculada à Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG). O objetivo é promover a troca de experiências e informações por meio da discussão técnica e científica entre pesquisadores, professores, especialistas, sociedade civil, estudantes e grupos interessados no tema.

A realização do evento é fruto de uma parceria entre a UFPI, a Universidade Federal do Delta do Parnaíba (UFDPar), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e a UESPI. A professora do curso de Engenharia Agronômica da UESPI, Dra. Aurinete Borges, que faz parte da comissão organizadora, destaca a importância da presença da instituição no simpósio.

“Esse evento é um evento que reúne nomes importantes dentro desse processo de estudo e conservação da agrobiodiversidade brasileira. Por que a gente fala de agrobiodiversidade? Porque esses recursos genéticos vegetais incluem recursos, vamos dizer assim, germoplasma de espécies agrícolas… Então, a UESPI estar participando desse coletivo de pesquisadores é muito importante, porque coloca a UESPI dentro desse ambiente que é de renome nacional, que é a Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos”, avalia a professora.

A programação do evento conta com painéis e palestras sobre agricultura familiar, mudanças climáticas e comunidades tradicionais. O acesso a essas temáticas pela sociedade e pelos estudantes desempenha um papel importante na construção de saberes.

“A gente vai trabalhar com sementes tradicionais relacionadas à agricultura familiar, ao desenvolvimento de técnicas de armazenamento de sementes oriundas do processo de melhoramento de plantas, à conservação de recursos genéticos que estão relacionados ao extrativismo vegetal. Então, esses temas são de grande importância, tanto para a agricultura patronal como para a agricultura familiar, de base menos tecnológica. O aluno vai ter consciência da importância da conservação desses recursos, inclusive como uma estratégia de segurança alimentar dentro desse cenário de mudanças climáticas”, considera a Dra. Aurinete.

A aluna do curso de Agronomia, Geyslane Magalhães, participará das palestras e cursos do simpósio, além de apresentar trabalhos sobre genética. A acadêmica compartilha suas expectativas em relação aos dias de evento.

“Fiquei ainda mais animada ao ver que o evento abordará temas voltados à Caatinga, que por sua vez tem meu coração. Então, participar e adentrar mais nesse mundo será uma excelente oportunidade para aprender e ampliar meus conhecimentos. O simpósio irá me permitir um contato direto com pesquisadores experientes que tenho grande curiosidade em conhecer, além de ampliar minha compreensão sobre a importância da conservação e do uso sustentável dos recursos genéticos”, disse Geyslane.

As inscrições podem ser feitas pelo site oficial do evento:  https://7simposiorgvnordeste.recursosgeneticos.org/apresentacao/

Teresina sediará o VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste

Por Raíza Leão

Entre os dias 28 a 31 de outubro de 2025, Teresina sediará o VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste (RGVNE), evento que reunirá pesquisadores, professores, estudantes e agricultores para debater os impactos das mudanças climáticas na preservação da biodiversidade e na segurança alimentar. A programação acontecerá na Universidade Federal do Piauí (UFPI) e contará com palestras, mesas-redondas e uma feira de agrobiodiversidade.

VII Simpósio da Rede de Recursos Genéticos Vegetais do Nordeste

O simpósio, promovido pela RGVNE e pela Sociedade Brasileira de Recursos Genéticos (SBRG), tem organização conjunta da UFPI, UFDPar, UESPI e Embrapa. A presidência do evento será do professor Jardel Oliveira Santos (UFPI), com a professora Francilene Leonel Campos (UFDPar) na vice-presidência, e a professora Aurinete Daienn Borges do Val (UESPI) como primeira secretária.

Com o tema “Mudanças climáticas e combate à fome: desafios para os bancos genéticos e comunidades rurais”, o evento abordará a conservação de espécies agrícolas, especialmente aquelas cultivadas por agricultores familiares e comunidades extrativistas. De acordo com a professora Aurinete Daienn Borges do Val, que leciona no curso de Engenharia Agronômica da UESPI – Campus Parnaíba, esses grupos estão entre os mais afetados pelas variações climáticas.

“O simpósio destacará a importância dos recursos genéticos vegetais, principalmente para a segurança alimentar das populações que praticam a agricultura familiar e o extrativismo. São essas comunidades que mais sofrem com as mudanças ambientais, pois as alterações no clima podem comprometer a produção e até levar à extinção de variedades cultivadas”, explica a professora.

Ela ressalta ainda que algumas variedades de feijão, arroz e mandioca cultivadas no Piauí não existem em outras regiões do Brasil ou do mundo, o que torna essencial a discussão sobre técnicas de armazenamento e manejo sustentável. “O evento tratará dessa diversidade genética e de estratégias para enfrentar os desafios climáticos. A ideia é encontrar soluções que garantam a preservação dessas variedades, seja por meio de novas práticas de cultivo ou do armazenamento adequado das sementes”, complementa.

Além disso, um dos destaques do simpósio será a troca de conhecimentos entre pesquisadores e agricultores. A professora Aurinete Daienn Borges do Val enfatiza que essa interação é essencial para validar e aprimorar as práticas agrícolas. “O pesquisador traz um conhecimento científico, enquanto o agricultor traz um saber tradicional, adquirido ao longo de anos de experiência. Muitas vezes, técnicas que funcionam em laboratório precisam ser ajustadas à realidade do campo. Esse diálogo entre academia e prática é fundamental para desenvolver soluções eficazes”, afirma.

Além das palestras e debates, o simpósio contará com a Feira da Agrobiodiversidade e a apresentação de trabalhos científicos. Os participantes poderão expor suas pesquisas em formato de pôster ou comunicação oral, contribuindo para a divulgação de estudos voltados à conservação da biodiversidade.

Para mais informações, acesse o Instagram do Simpósio, @rgvnordeste.