UESPI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

UESPI celebra primeira defesa de doutorado do PPGBiotec com destaque para inovação em saúde neonatal

“Este é um momento de grande realização pessoal e profissional. Poder contribuir para a neonatologia com um produto inovador é um orgulho imenso”, declarou Adriana da Silva Barros Andrade, professora efetiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutoranda do Programa Profissional de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec), ao defender sua tese no final de setembro.

No dia 26 de setembro, Adriana defendeu sua tese intitulada “Desenvolvimento e validação de um aplicativo móvel para avaliação e manejo não farmacológico da dor neonatal”, sob a orientação do Professor Dr. Rômulo José Vieira, da Universidade Federal do Piauí (UFPI). A defesa ocorreu de forma remota, por meio da plataforma Microsoft Teams, com a participação de uma banca de renomados especialistas.

A tese, pioneira na área, propõe um aplicativo que facilita o monitoramento e o manejo da dor neonatal, trazendo benefícios significativos para profissionais da área de saúde em todo o Brasil. Para a UESPI, o sucesso dessa defesa representa não apenas um marco institucional, mas também um incentivo para o fortalecimento da pesquisa científica na área de biotecnologia.

A banca examinadora contou com a participação de professores de instituições de destaque, como a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA), a Universidade Estadual do Ceará (UECE) e o Hospital Universitário da UFPI. O evento marcou a primeira defesa de doutorado do PPGBiotec, consolidando a importância da UESPI no cenário nacional da pesquisa em saúde humana e animal.

Adriana da Silva Barros Andrade, professora efetiva da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) e doutoranda do Programa Profissional de Pós-Graduação em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal (PPGBiotec)

“A defesa de Adriana é motivo de orgulho para a UESPI e um exemplo inspirador para nossos docentes”, afirmou a Professora Dr.ª Valdiléia Teixeira Uchoa, Coordenadora Institucional do ponto focal da UESPI, que complementou dizendo que “o PPGBiotec tem gerado resultados extraordinários, como patentes, capítulos de livros e artigos científicos, que mostram o compromisso da universidade com o desenvolvimento de pesquisas inovadoras.”

Com essa defesa, a UESPI reafirma seu papel de protagonismo na formação de recursos humanos qualificados e na produção de conhecimento científico de impacto, fortalecendo a biotecnologia no estado do Piauí e em todo o Brasil.

DINTER USP/UESPI realiza nona defesa de tese de doutorado

Por Danilo Kelvin

Nesta sexta-feira (04/10), a partir das 14h, o Doutorado Interinstitucional em Linguística entre a Universidade Estadual do Piauí e a Universidade de São Paulo realiza sua nona defesa de tese de doutorado. A doutoranda Beatrice Nascimento Monteiro apresentará a tese intitulada “(Des)construindo a negação afixal: uma abordagem morfossintática e semântica de formações com prefixos negativos do Português Brasileiro”, sob orientação da Profª. Drª. Ana Paula Scher.

A pesquisa se insere no campo da Morfologia Distribuída e busca explorar as diferentes leituras semânticas geradas pelas formações com prefixos negativos no português brasileiro, mostrando que, apesar das múltiplas interpretações possíveis, esses afixos compartilham uma significação básica: a mudança de sentido para seu oposto.

 

Doutoranda Beatrice Nascimento Monteiro

Beatrice Nascimento compartilha a importância do Dinter em sua trajetória: “O Dinter USP/UESPI foi uma oportunidade de grande aprendizado e uma experiência transformadora. Ao longo do doutorado, desenvolvi novas habilidades acadêmicas e expandi meus conhecimentos, vivenciando trocas com pesquisadores de diversas áreas. Considero o Dinter um divisor de águas na minha vida acadêmica e pessoal.”

A defesa ocorrerá de forma híbrida, podendo ser acompanhada presencialmente na Sala 264 do Prédio de Letras ou pelo link do Google Meet: https://meet.google.com/ztq-msos-xih.

DINTER em Linguística USP/UESPI divulga defesa de tese de doutorado

Nesta sexta-feira (17/05), a partir das 9h00, o Doutorado Interinstitucional em Linguística entre a Universidade Estadual do Piauí e a Universidade de São Paulo realiza mais uma defesa de tese de doutorado. A candidata ao título de doutor desta vez é Bruna Rodrigues da Silva Neres, com a tese intitulada “A referenciação nas narrativas contadas por surdos fluentes em cena, a língua sinalizada de Várzea Queimada, Jaicós-PI”, sob orientação da Prof. Dra. Evani de Carvalho Viotti.

A doutoranda Bruna Rodrigues da Silva Neres defende sua tese no dia 17 de maio.

A tese tem como objeto de interesse a cena, a língua sinalizada utilizada pela comunidade surda que habita o povoado de Várzea Queimada em Jaicós-PI. A cena emergiu a partir da interação entre os falantes da localidade sem haver ocorrido o contato com outra língua de sinais, diferenciando-se da Língua Brasileira de Sinais (libras). A partir do reconhecimento dessa língua e do risco de extinção devido ao escasso nascimento de surdos na comunidade, surgiu o interesse por investigar quais estratégias os surdos fluentes em cena utilizam para fazer introduções e retomadas referenciais durante a contação de história para a partir disso, cotejar as semelhanças e diferenças do processo de referenciação nas narrativas sinalizadas em libras e em cena. Para alcançar esses objetivos foi necessária a realização de pesquisa de campo no povoado a fim de coletar vídeos, informações sobre os participantes da pesquisa e para compreender o funcionamento da língua nas interações face a face.  Este trabalho se delineia nos construtos da Linguística Cognitiva que evidencia a relevância da cognição e da experiência corporal do falante com o desenvolvimento da linguagem.

“Fazer doutorado em Linguística na USP ampliou minha percepção de pesquisadora para investigar fenômenos linguísticos que emergem nas línguas de comunidades do Brasil e do mundo em uma perspectiva descolonial e descentralizadora, fora do viés das línguas de tronco indo-europeu. O olhar descolonial permitiu-me fazer ciência e descrever os fatos linguísticos que emergem localmente durante as interações entre os falantes para construir significação. Esse entendimento promoveu em mim, uma mudança conceitual e paradigmática na construção do conhecimento científico da linguagem. Essa mesma perspectiva, pretendo repassar aos meus alunos no desenvolvimento das pesquisas junto à UESPI”, relata a doutoranda.

A defesa ocorre de forma híbrida na Sala de Concursos (122) do Prédio da FFLCH- Universidade de São Paulo, podendo ser acompanhada através da sala virtual no Google Meet: https://meet.google.com/khm-kqjq-bbm?hs=224.