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Estudante de psicologia da UESPI lança livro e álbum autorais que dialogam sobre o vazio existencial

Por Jésila Fontinele 

O estudante José Alves, do 7º período do curso de Psicologia da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), lançou duas obras autorais em diferentes plataformas digitais. O jovem autor publicou o livro História que Colecionei para Contar ao Sol, disponível em formato de e-book na Amazon. Além da publicação literária, o estudante também estreou no cenário musical com o álbum Ruptura, já disponível nos principais serviços de streaming.

Estudante de psicologia José Carlos

O livro Histórias que Colecionei para Contar ao Sol integra o projeto artístico do cantor e compositor independente José Alves busca retratar a complexidade de dois jovens, explorando as dualidades existenciais e o vazio deixado por feridas emocionais.

José Alves explicou que a proposta do livro está diretamente interligada ao álbum, já que escreveu as músicas primeiro e, posteriormente, sentiu a necessidade de aprofundar a história por meio da literatura. “Eu construí esse livro para discutir assuntos que estão dentro das músicas e queria que o livro abordasse a temática do vazia existencial, sobre o sentimento oceânico de vazio e sobre o amor em si, o amor e o rompimento dessa linha eterna entre amar e odiar”, concluiu.

“Eu queria que a minha música atingisse, acessasse as pessoas de uma forma íntima e pessoal. Então, dessa minha intenção, o projeto ali foi se desenvolvendo e eu lembro perfeitamente de uma aula da minha professora na universidade, que a gente teve contato com o Vazio Existencial e naquele dia eu tive certeza, eu vou fazer música sobre isso nesse projeto”, foi dessa maneira, que José Alves frisou sobre o inicio do processo da produção da sua obra Ruptura.

Álbum Ruptura  disponível em todas as plataformas digitais

Após cerca de um ano de idealização, o álbum Ruptura nasceu de uma série de estudos, além da paixão de longa data pela música. O projeto começou com um mergulho nas referências de seus artistas favoritos, seguido por um estudo aprofundado de composição, produção musical e da forma como esses artistas interpretavam suas próprias obras. Em seguida, na estética visual do projeto, se inspirou em filmes e desenvolveu uma proposta visual coerente com o trabalho sonoro. “Eu tive a possibilidade de conhecer um pouco mais sobre como é o cenário da música no Piauí e isso foi fantástico. Sou apaixonado por música, então a parte boa de tudo isso é que ainda consegui fazer amizades, o que é muito rico. Consegui, assim, irmãos na produção musical, isso foi fantástico”.

Entre os 12 campi da UESPI espalhados pelo Piauí, observa-se a presença da arte entre os estudantes que integram a comunidade acadêmica. Além de se prepararem para a vida profissional, os estudantes também são protagonistas em produções artísticas, compondo um grupo de artistas que passam e já passaram pela universidade, com obras que vão além dos limites institucionais.