Por Jésila Fontinele
A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) comemora hoje, dia 21 de março, o Dia da Poesia com a história do aluno Rafael Sidney Gomes Santos, do 6º bloco do curso de Letras do Campus Clóvis Moura, que se prepara para lançar seu primeiro livro de poemas, intitulado “Todas as Nossas Mães Morrerão Um Dia”.
O lançamento da obra, que já está em pré-venda pela Editora Libertinagem, marca um importante passo na trajetória literária do jovem autor.
“Assim como em toda jornada literária, o caminho ainda é incerto. No entanto, meu compromisso com a literatura permanece firme, e posso assegurar que novos projetos estão por vir”, ressaltou o estudante Rafael, que se prepara para lançar seu livro fruto de textos escritos ao longo de cinco ou seis anos. Rafael Sidney, desde cedo foi atraído pela poesia, especialmente por obras de grandes nomes da literatura brasileira, agora trilha sua própria jornada literária. “Ao ler as produções destes autores, me deparei com escritas singulares, que me fizeram reconhecer e aceitar minha condição no mundo. Senti-me particularmente próximo dessas estéticas e, a partir desse contato, passei a me arriscar na poesia”.
Para Rafael, a tristeza nos marca mais profundamente do que a alegria e, a partir disso, ele se dedicou a escrever textos que abordam e exploram a melancolia, a dor e a angústia da existência. Assim, nasceu o livro Todas as Nossas Mães Morrerão Um Dia. “As poesias reunidas transitam por uma visão melancólica e pessimista da vida e da condição humana, o leitor encontrará versos esmorecidos, angustiantes e densos, pois tudo o que nasce do caos, da tristeza e da incerteza serviu de matéria bruta para a elaboração desses poemas” destacou o autor do livro que ainda concluiu falando sobre sua expectativa de que a obra encontre seus leitores.
O livro que já carrega um título curioso, convida os leitores a uma reflexão, com um teor mais pessimista falando sobre as condições humanas e suas fragilidades. “Desde o título, o livro já carrega um tom pessimista. Ele reflete sobre a transitoriedade da existência e a aceitação da condição humana” concluiu Rafael.