Colaboração: Érica Santos/ Orientação: Profa Sammara Jericó
O assentamento rural 17 de Abril, em Teresina, recebeu no último sábado (26) de representantes do Núcleo Pesquisa e Formação em Energias Renováveis da UESPI para realização de diagnóstico de potencialidades produtivas, referente ao encaminhamento de implementação de projeto de energias alternativas no campo.
O trabalho está sendo realizado pelo Grupo Interdisciplinar de Pesquisa em Energias Renováveis e Tecnologias Sociais da UESPI – GIPERTS através do Núcleo de Pesquisa e Formação em Energias Renováveis do Piauí – Nufperpi. A visita do assentamento foi proposta pelo reitor da universidade Evandro Alberto.
Para Coordenadora da Educação no Campo, Profa. Waldirene Pronera, a proposta de implementação já havia sendo discutida em reuniões entre pró-reitorias e coordenação de educação, como solicitação pelo Movimento de Trabalhadores Sem Terra (MST) e oportunidade para debater demais ações que atendam a população na zona rural, com o objetivo de ampliar a aproximação entre a Universidade e a comunidade.
“Nós tivemos a oportunidade de acompanhar a visita e estamos otimistas com os primeiros levantamentos e acreditamos que a UESPI poderá por meio dessa ação contribuir para uma melhor qualidade de vida e bem estar a população do assentamento 17 de Abril”, afirmou.
De acordo com o coordenador do Núcleo de Pesquisas da UESPI, professor Juan de Aguiar, uma das preocupações entre as demandas levantadas para o desenvolvimento do projeto está a promoção de soluções em tecnologia, como a implementação de estudos de bombeamento solar.
“O assentamento promove a agricultura agroecológica, que é totalmente sustentável, que é muito aderente aos trabalhos do Núcleo e do Grupo de Pesquisa da UESPI. Nós esperamos que além de implementar tecnologia oriundas de fontes renováveis também possamos implementar tecnologia de monitoramento, automação, telecomando para os equipamentos que utilizem energia elétrica, mas sobretudo, realizar a socialização de tecnologias através de cursos que possam proporcionar a viabilidade e manutenção dessas tecnologias dentro do assentamento e com isso também potencializar a possibilidade do homem do campo”, afirmou o coordenador.