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Alunos de Educação Física visitam Centro de Artes Marciais Sarah Menezes

Por Raíza Leão

Estudantes do primeiro período, do curso de Educação Física da Universidade Estadual do Piauí (UESPI) participaram de uma visita técnica ao Centro de Artes Marciais Sarah Menezes com o objetivo de relacionar, na prática, os conteúdos teóricos estudados em sala de aula sobre crescimento e desenvolvimento humano. Durante a atividade, foi possível identificar os estágios e conceitos defendidos por teóricos como Jean Piaget, Gallahue e Ozmun, Henri Wallon, Lev Vygotsky, Skinner e Hellen Bee.

A experiência prática proporcionou aos alunos uma oportunidade concreta de observar situações reais que ilustram as diferentes fases do desenvolvimento humano. De acordo com a professora Kátia Magaly, responsável pela atividade, esse contato direto com a prática reforçou o processo de aprendizagem. “O principal objetivo da visita técnica foi possibilitar que os alunos observassem, em situações reais, as teorias discutidas em sala de aula. Essa associação entre teoria e prática é essencial na formação do professor”, destacou.

“Durante a aula observada, eles conseguiram identificar as contribuições de vários estudiosos. Observaram o desenvolvimento cognitivo, uma teoria defendida por Piaget, diferentes níveis de desenvolvimento motor, segundo Gallahue e Ozmun, e as relações de afetividade entre professor e aluno, como defende Henri Wallon. Também perceberam aspectos da teoria sociointeracionista de Vygotsky, com destaque para a zona de desenvolvimento proximal. Além disso, notaram a presença de subjetividades nas interações, conforme Hellen Bee propõe, e elementos do comportamento observável que remetem à teoria behaviorista de Skinner. Foi uma vivência muito rica, pois os alunos conseguiram associar teoria e prática com clareza”, completou a professora.

A professora Kátia Magaly reforça que a visita superou as expectativas pedagógicas, pois permitiu aos discentes visualizar o conteúdo teórico em contextos diversos: “Eles puderam observar crianças desde a primeira infância até a adolescência e fase adulta, inclusive alunos neurodivergentes, o que proporcionou uma visão ampla sobre as metodologias aplicadas em diferentes estágios da vida.”

A docente ainda ressaltou a relevância desse tipo de atividade externa para a formação acadêmica. “A vivência prática torna o conhecimento mais significativo, facilita a compreensão e prepara o futuro professor para aplicar, de forma consciente, os princípios do desenvolvimento humano na sua metodologia de ensino”, concluiu.