Por: Lucas Ruthênio
O Campus da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), em Parnaíba, realizou nesta semana uma ação de saúde voltada aos trabalhadores da instituição. A atividade foi organizada em parceria com o Centro Estadual de Saúde do Trabalhador (CEREST) e teve como objetivo promover cuidados preventivos, orientações e imunização, reforçando o compromisso com o bem-estar da comunidade acadêmica.
Durante a manhã, os participantes passaram por diversas estações de saúde, que incluíram cadastro para identificação do perfil, rastreio de doenças crônicas, orientações nutricionais, avaliação da saúde auditiva e vocal, avaliação médica, orientações sobre ergonomia no trabalho e imunização. O professor Luís Felipe destacou que não houve maior procura por um setor específico, já que todos seguiram o mesmo fluxo de atendimento. “Como a organização da ação, cadastro e monitoramento foi realizada pelo CEREST, ainda não temos o relatório final sobre os atendimentos. Mas todos os participantes passaram por todas as estações”, explicou.
No turno da tarde, o foco principal foi a imunização. Foram disponibilizadas todas as vacinas do Programa Nacional de Imunização, incluindo doses contra difteria e tétano, febre amarela, sarampo, caxumba, rubéola e hepatite B. “Foram imunizados 20 trabalhadores. Por ter sido a primeira vez desta atividade no campus, muitos não tinham o cartão de vacina em mãos e, por isso, não puderam completar o atendimento. É fundamental realizar um levantamento mais abrangente para que tenhamos maior cobertura em futuras atividades”, ressaltou o professor Luís Felipe.
“Sem dúvidas, ao oferecer estas ações, os trabalhadores se sentem minimamente cuidados e que o serviço se preocupa com a sua saúde. Além disso, o foco da atividade também foi divulgar o serviço do CEREST, que tem como principal intuito prevenir doenças ocupacionais, promover a segurança no trabalho e contribuir para o bem-estar do trabalhador e trabalhadora”, destacou.
Sobre os impactos do evento, o docente apontou: “O maior impacto foi mostrar para os trabalhadores que existem serviços e pessoas preocupados com a saúde deles e que, mesmo diante dos desafios do serviço, eles devem olhar para sua saúde e priorizar ações de autocuidado”.
O professor também ressaltou a necessidade de instituir ações contínuas dentro da universidade. “Precisamos ter na instituição um serviço para articulação dessas atividades. Nossos cursos, como Enfermagem e Odontologia, podem apoiar, mas é fundamental a criação de um núcleo de saúde do trabalhador(a), em articulação direta com CIASPI e CEREST”, sugeriu.
Em relação à continuidade, ele adiantou que a proposta é transformar a iniciativa em um programa de extensão no campus de Parnaíba. “Assim, outras ações serão programadas e desenvolvidas de forma periódica. Em outros campi ainda não há previsão, justamente pela necessidade de um serviço específico dentro da UESPI para articular atividades como esta”, concluiu.



