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UNIVERSIDADE ESTADUAL DO PIAUÍ

Uespi e Seduc encerram primeira turma do curso de brinquedista no Piauí: uma nova proposta de inclusão e aprendizado

Por Ayeska Rodrigues

Em um marco significativo para a educação e o entretenimento infantil, a Universidade Estadual do Piauí (Uespi) e a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) celebraram, no dia 8 de outubro, o encerramento da primeira turma do curso de Brinquedista. Com uma carga horária de dois meses, o curso teve início em 10 de agosto e proporcionou aos participantes uma imersão nos variados aspectos do universo das brinquedotecas.

Direcionado a professores e educadores, o curso abordou temas como a organização de brinquedotecas hospitalares, escolares e universitárias, além de práticas sustentáveis com a Eco-brinquedoteca, a proposta que prioriza o reaproveitamento de materiais. Esses conteúdos visam não apenas à formação teórica, mas a aplicação prática do aprendizado em contextos diversificados.

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Foto: Reprodução/ Governo do Estado do Piauí

Embora não haja previsão imediata de uma segunda edição do curso, a professora Dalva Estela, da Uespi, destacou que existe a possibilidade de aprofundamento futuro, especialmente considerando o interesse demonstrado pelos participantes. Segundo ela, o aprendizado adquiridos no curso dará um novo impulso à pesquisa e à extensão de projetos já existentes nas instituições, integrando o conhecimento à prática em campo.

Durante o desenvolvimento do curso, os professores da Seduc, especialmente aqueles envolvidos no Programa Piauiense de Alfabetização na Idade Certa (PEPAIC), foram incentivados a incorporar o brincar como um elemento central no processo de alfabetização, fazendo com que essa abordagem se torne parte integrante do “Pacto pela Alfabetização no Piauí”.

“O objetivo do curso foi alcançado, pois conseguimos mostrar que a brinquedoteca é para todos. Aprendemos não apenas a catalogar brinquedos e organizar espaços, mas também a receber crianças, adolescentes, adultos e idosos, mostrando que o brincar é uma atividade inclusiva e que todos podem se beneficiar dela”, afirmou Dalva Estela, ressaltando a relevância do curso na formação de profissionais capacitados para lidar com o público diverso que frequenta as brinquedotecas.

As novas aprendizagens proporcionaram aos educadores uma visão ampliada sobre os espaços de lazer e aprendizado, com a criação de brinquedopraças e brinquedocrestes, que emergiram como novas propostas de interação social nas comunidades. A Uespi e a Seduc trabalham em sinergia para garantir que esses espaços se tornem acessíveis e funcionais, promovendo a inclusão e o desenvolvimento social.