Por Anny Santos

Na busca por integrar ainda mais os estudantes do curso de Medicina da Universidade Estadual do Piauí (UESPI), a Bateria Impiedosa, bateria universitária da Associação Atlética Acadêmica de Medicina (A.A.A Corrosiva), realiza uma Escolinha musical. O projeto visa ensinar aos discentes de Medicina como tocar diversos instrumentos.

As aulas acontecem as sextas-feiras, a partir das 18h30, no Parque da Cidadania. A Bateria, que tem por presidente o discente Samuel Coimbra, visa proporcionar uma nova experiência aos estudantes do curso, promovendo não apenas o aprendizado musical, mas fortalecendo os laços entre os discentes.

Registro da primeira aula

Dwillyo Moura, discente presidente da Atlética, destaca que além de apresentações em escolas, a principal atuação da Bateria ocorre no Intermed, competições esportivas para os estudantes do curso de Medicina de diferentes localidades do Nordeste. Segundo ele, a escolinha visa ingressar novos alunos que estão entrando no curso de Medicina e também os que já estão, mas não participam do grupo.

“Os alunos vão fazendo uma volta em todos os instrumentos, pois estabelecemos um tempo para cada um e eles vão revezando. A intenção é que ao final dos encontros eles tenham passado por todos e identifiquem qual o instrumento preferido para que possam focar nele. Realizamos as aulas com o intuito de que entrem e continuem na bateria para participarem das disputas e continuarem nos ensaios”, ressalta.

Esta iniciativa se destaca por oferecer uma oportunidade de expressão artística para futuros profissionais da saúde, mostrando que a música pode coexistir com a exigência acadêmica da Medicina. Com a iniciativa, a Atlética Corrosiva reforça o compromisso com a formação integral de seus membros, proporcionando atividades que vão para além dos muros da universidade.

Parte dos membros da bateria

Iasmin Andrade, aluna do 3° período e uma das componentes da bateria, afirma que participar das atividades e competições lhe proporciona momentos únicos, que também lhe auxiliam no processo de ensino e aprendizado, servindo como uma pausa para interagir com os demais alunos do curso e um maior contato com a música, além do desenvolvimento cognitivo.

“Sempre foi algo que me despertou interesse e curiosidade. Ainda lembro de como me emocionei na minha primeira apresentação, foi inesquecível. Essa é uma experiência que recomendo para todos do curso. Além disso, a nossa bateria é muito séria. Temos muitos ensaios, horários organizados, muita coreografia e aprendemos muitas coisas para competir. Não é apenas um lazer, temos seriedade e foco em tudo que nos propomos a fazer”, finaliza.

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