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“Não é não!”: evento do Serviço de Psicologia da UESPI aborda o combate ao assédio durante o carnaval

Por Clara Monte 

O Serviço de Psicologia do Departamento de Assuntos Estudantis e Comunitários (DAEC-PREX), em parceria com o Coletivo Viva e o Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher, está promovendo uma série de eventos durante o mês de Fevereiro focados na promoção da saúde mental. O tema abordado nesta terça-feira (06) foi o “Não é Não: Combate ao Assédio durante o Carnaval”.

Esta iniciativa visa conscientizar sobre situações de assédio durante o período carnavalesco, especialmente para a comunidade feminina, com o intuito de prevenir essas ocorrências. O evento incluiu palestras e rodas de conversa, oferecendo um espaço seguro para discussões e compartilhamento de experiências. Parceiro dessa ação, o Núcleo de Enfrentamento à Violência contra a Mulher foi criado em 2023 e tem como missão desenvolver atividades educativas, destinadas à comunidade feminina da universidade, com o intuito de promover a igualdade de gênero e combater a violência.

De acordo com Vitória Rosa, psicóloga do Núcleo de Enfretamento a Violência Contra a Mulher, esse momento serviu para discutir medidas de autocuidado que as mulheres, ou qualquer pessoa, podem adotar para autoproteção, visando a minimização dos riscos e a promoção da segurança pessoal.

“Tivemos uma conversa ampla sobre como o assédio ocorre e como podemos prevenir, especialmente através de uma educação que promova a equidade de gênero. Foi particularmente interessante observar a diversidade de opiniões entre nossos alunos e também da comunidade externa sobre esse tema. Ouvimos diversos relatos de mulheres que já enfrentaram ou ainda enfrentam assédio, o que ressalta a importância crucial de discutir essas questões. Essas trocas nos destacaram a necessidade urgente de criar uma cultura baseada no respeito, onde as mulheres possam frequentar os lugares que desejam sem viver com o constante medo de assédio”.

Além disso, durante o momento foram disponibilizadas os números das Redes de Enfrentamento da violência contra a mulher. Confira: