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UESPI recebe oficina “Mão na Massa: Centelha 3” e reforça incentivo à inovação e ao empreendedorismo acadêmico

Por: Lucas Ruthênio

A Universidade Estadual do Piauí (UESPI) sediou, na manhã desta quinta-feira, 13 de novembro, a oficina “Mão na Massa: Centelha 3”, realizada no Auditório Pirajá. O encontro reuniu docentes, discentes, pesquisadores e membros da comunidade em geral, interessados em compreender mais sobre inovação e empreendedorismo, transformando ideias em projetos concretos com potencial de impacto social e econômico.

A atividade foi promovida pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Piauí (FAPEPI), em parceria com o Núcleo de Inovação Tecnológica (NIT/UESPI), e integra o conjunto de ações do Programa Centelha Piauí, iniciativa que busca estimular o desenvolvimento de negócios inovadores a partir da criatividade e do conhecimento científico.

O Centelha é um programa nacional que visa fomentar o empreendedorismo inovador, apoiando pessoas e equipes que desejam transformar ideias em produtos, serviços ou processos com potencial de mercado. A proposta é aproximar o ambiente acadêmico das demandas reais da sociedade e incentivar a criação de soluções que contribuam para o desenvolvimento regional e tecnológico. Em sua terceira edição, o programa reforça o compromisso de unir instituições de ensino, pesquisadores e empreendedores locais em torno de um mesmo objetivo: fazer da inovação um motor de transformação social.

Durante a oficina, os ministrantes Eiciana Vieira e Dário de Queiroz, representantes da FAPEPI, apresentaram aos participantes o funcionamento do programa, os critérios de seleção e as oportunidades oferecidas aos projetos aprovados. O público pôde acompanhar explicações detalhadas sobre os tipos de apoio financeiro disponíveis, as etapas de submissão e a importância de elaborar propostas que considerem o impacto socioambiental e a aplicabilidade prática das soluções apresentadas.

Ao abordar os objetivos e diferenciais do Centelha, Dário de Queiroz destacou que o programa tem se mostrado um importante instrumento de estímulo à cultura empreendedora no país e ressaltou o papel da UESPI como parceira na divulgação e mobilização da comunidade acadêmica. Segundo ele, “o Centelha 3 é um programa nacional de incentivo a empreendedores inovadores para processos, produtos e serviços. Este ano, nós temos a parceria com a UESPI também para essas divulgações com alunos e professores. A terceira edição traz R$ 80 mil para a subvenção econômica, um recurso que pode ser utilizado dentro do projeto, na pesquisa e na evolução do produto”.

O representante da FAPEPI explicou ainda que o programa oferece até R$ 50 mil em bolsas para os integrantes das equipes, valor que funciona como estímulo para que estudantes e pesquisadores possam se dedicar integralmente ao desenvolvimento de suas ideias. “A bolsa é para você que está na equipe produzindo e se dedicando ao desenvolvimento desse produto. É um estímulo para não desistir, tocar o projeto para frente, porque a gente sabe que empreender exige raça. Esse auxílio financeiro ajuda muito, inclusive para custear deslocamentos e resolver questões práticas do projeto”, afirmou.

Ao enfatizar o caráter formativo do programa, Dário ressaltou que a FAPEPI busca fortalecer o ecossistema de inovação no Piauí, promovendo a integração entre ensino, pesquisa e mercado. Ele lembrou que o sucesso do Centelha depende da parceria com as instituições de ensino superior e do engajamento dos estudantes e professores em processos de criação. “A UESPI é uma grande parceira. Temos outros editais, como o PBIQ e o PBIIT, e o professor Thales Antão tem sido fundamental nesse processo de movimentar os alunos e incentivar novas ideias. O mais importante é que o Centelha valoriza o impacto socioambiental das soluções criadas dentro da realidade de cada participante”, destacou.

Na sequência, Eiciana Vieira reforçou o caráter acessível e democrático do programa, lembrando que as inscrições estão abertas para toda a comunidade, não se restringindo apenas a pesquisadores experientes. Ela explicou que o Centelha é voltado também a estudantes, empreendedores e profissionais que desejam colocar suas ideias em prática, oferecendo um ambiente de apoio e capacitação. “Trazer a oficina ‘Mão na Massa: Centelha 3’ para dentro da academia é uma oportunidade de esclarecer dúvidas e mostrar o quanto essa iniciativa é acessível a todos: docentes, técnicos e discentes. O Centelha apoia projetos inovadores de negócios, sejam produtos, serviços ou processos, com até R$ 130 mil em recursos, sendo R$ 80 mil destinados à execução do projeto e R$ 50 mil em bolsas para a equipe que se dedicará à sua execução”, explicou.

Ela destacou ainda que o programa tem se expandido por todo o estado com o apoio de diversas instituições parceiras. “A divulgação está acontecendo em várias frentes, com o apoio de muitos parceiros. E a UESPI tem um papel essencial nesse processo, abrindo espaço para que sua comunidade acadêmica compreenda o funcionamento e as oportunidades do programa Centelha aqui no Piauí”, completou Eiciana.

O professor Thales Antão, pró-reitor do Núcleo de Inovação Tecnológica da UESPI, destacou que a parceria entre a universidade e a FAPEPI fortalece o compromisso da instituição em incentivar a inovação e despertar o potencial criativo dos alunos e pesquisadores. Ele lembrou que a oficina teve transmissão ao vivo pelo canal da UESPI no YouTube, o que ampliou o alcance do conteúdo e permitiu que mais pessoas pudessem participar do momento formativo. “Hoje recebemos a equipe da FAPEPI divulgando o Centelha 3. Agradecemos à Eiciana Vieira e ao Dário Queiroz, que ministraram uma oficina muito esclarecedora, orientando como cada um pode participar do programa enquanto pesquisador, proponente ou membro de equipe. Foi um momento de aprendizado e de grande incentivo para nossa comunidade acadêmica”, afirmou o pró-reitor.

Ele reforçou a importância de mobilizar a comunidade universitária nos últimos dias de inscrição do programa e destacou o papel estratégico da UESPI no incentivo ao empreendedorismo acadêmico. “Estamos nos últimos dias para as inscrições e queremos que a UESPI se destaque pelo número de projetos submetidos. É um momento de união e engajamento. Vamos reforçar por e-mail e por todos os canais possíveis a importância de participar do Centelha, porque ele traz oportunidades reais para pesquisadores e empreendedores”, enfatizou o professor Thales Antão.

Ao refletir sobre a relevância do programa e sua relação com o papel da universidade, o pró-reitor destacou que o Centelha faz parte de uma jornada mais ampla de fomento à inovação e à aproximação entre pesquisa e mercado. “Hoje vivemos um contexto em que a inovação permite que pesquisadores se aproximem do mercado com soluções para problemas reais. O Centelha é o início de uma jornada que incentiva o empreendedor a trabalhar com essa perspectiva. Começamos com o Centelha, mas há outros programas de fomento que dão continuidade a esse processo. Por isso mesmo, chamamos de jornada, um caminho contínuo de aprendizado e crescimento”, completou.

A oficina foi marcada pela interação e pela troca de experiências entre os participantes, que puderam tirar dúvidas e conhecer exemplos de projetos já contemplados em edições anteriores do programa. A iniciativa também destacou o papel da universidade pública como espaço de incentivo à criatividade, à pesquisa aplicada e à transformação social, fortalecendo o ecossistema de inovação no estado.

A oficina Mão na Massa: Centelha 3 integrou as ações de incentivo à inovação realizadas na Universidade Estadual do Piauí, aproximando a comunidade acadêmica das políticas públicas voltadas ao empreendedorismo e à pesquisa aplicada. A atividade reforçou a importância do diálogo entre universidade, governo e sociedade civil na consolidação de um ecossistema de inovação no estado e na ampliação de oportunidadespara estudantes, pesquisadores e empreendedores locais.