Por Priscila Fernandes
A criação Núcleo de Práticas Jurídicas (NPJ) da UESPI, campus de Picos, foi aprovada. Com o novo núcleo, a Universidade cumpre seu papel extensionista e sua função social, ofertando à comunidade um auxílio no acesso a Justiça.
A idealização do núcleo surgiu da necessidade de oferecer aos alunos a oportunidade de colocar em prática os conhecimentos teóricos adquiridos no decorrer do curso de Direito. De maneira supervisionada, os alunos se relacionarão como os vários agentes envolvidos no dia-a-dia da Justiça (Advogados, Magistrados, membros do Ministério Público, serventuários da Justiça e o público em geral).
O projeto foi idealizado pelos professores Hamurabi Siqueira e Ingrid Medeiros. A tramitação e aprovação do NPJ-Picos contou com o apoio da Reitoria, da PREX, da Direção do Campus Picos, da Coordenação do Curso de Direito da UESPI-Picos, dos servidores técnicos do nosso Campus e dos professores do Curso de Direito Picos.
“Com o NPJ, nossos acadêmicos vivenciar e compreender como ocorre a prática diária do Direito e como se portar diante das mais diversas situações, o que, com certeza, irá contribuir para a formação profissional. Tivemos o apoio essencial da Reitoria, o Reitor Prof. Evandro Alberto nos deu total apoio e nos colocou em contato direto com o NPJ-Teresina, o que foi essencial para entender o funcionamento e estruturação de um núcleo de prática jurídica e para buscarmos as providências necessárias para o NPJ-Picos”, ressalta o professor.
O funcionamento do NPJ é possível pela existência professores efetivos e integrantes da carreira da advocacia na nossa UESPI. A professora Hilziane Laysa é uma das professoras do curso de Direito do campus de Picos que está animada em receber um novo núcleo.
Ela afirma que o núcleo desempenha uma função social com a Universidade e a comunidade. “A criação desse Núcleo envolve a relação da instituição de ensino com a comunidade em que está inserida e fomento da responsabilidade social da universidade e dos alunos. O Núcleo de Prática Jurídica atende principalmente a população carente que não tem condições de arcar com os custos de um advogado. Dessa forma, a universidade os estudantes contribuem com a comunidade”, explica.
O próximo passo é a elaboração de um edital com todo o regulamento necessário para a seleção dos alunos. Após a seleção, os coordenadores farão um treinamento com os alunos e esperamos que na maior brevidade possível possamos iniciar nossos trabalhos, observando, é claro, as regras de segurança sanitária instituídas pelas autoridades competentes.